1Cr 11.1 – “Então todo o Israel se ajuntou a Davi em Hebron, dizendo: Eis que somos teus ossos e tua carne”.
Essa declaração dada pelo povo de Israel ao seu rei chama muita atenção, ao ponto de nos confrontar. Fazendo um comparativo, pode se dizer que uma equipe é como um corpo – Deus vê a Igreja como o corpo de Cristo.
Ef 1.22 e 23 – “e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas”.
Somos motivados a trabalhar em equipe – e não em grupo, onde cada membro só se preocupa com as suas próprias necessidades. Dessa forma, para termos um bom desempenho, precisamos nos ver como parte de uma equipe em nossa família, ministério, local de trabalho e até na sociedade onde estamos inseridos.
O esqueleto humano é o que sustenta e dá forma ao corpo; protege órgãos vitais – como o cérebro, os pulmões e o coração; proporciona a locomoção; produz células sanguíneas; resguarda o cálcio.
SEJA OS OSSOS DESSA EQUIPE
Os ossos estão no corpo desde as primeiras semanas de vida no útero materno e são completamente formados em torno dos 25 anos de idade. Adotando por referência as funções do esqueleto, podemos compreender que ser osso de uma equipe é dar a sua forma e sustentá-la, e isso inclui muitas vezes o suprimento material.
2Co 8.14 e 15 – “mas para que haja igualdade, suprindo, neste tempo presente, na vossa abundância a falta dos outros, para que também a abundância deles venha a suprir a vossa falta, e assim haja igualdade; como está escrito: Ao que muito colheu, não sobrou; e ao que pouco colheu, não faltou”.
Toda pessoa que faz parte de uma equipe precisa compreender que assim como o corpo, sua equipe possui órgãos vitais, que devem ser protegidos. No texto bíblico citado, o rei representava esse órgão. No nosso contexto, devemos proteger nossos familiares, líderes espirituais e pessoas que amamos.
Da mesma forma que acontece com o esqueleto, como parte de uma equipe a pessoa necessita zelar pela locomoção da mesma, não permitindo sua estagnação. Esse cuidado, quando tido por um, influencia os demais, levando toda a equipe a avançar.
2Co 9.2b – “… e o vosso zelo tem estimulado muitos”.
Ser osso é uma chamada para lugar de honra, lugar de gerar a vida. O sangue, que garante a conservação da vida do organismo – por meio do transporte de nutrientes, oxigênio e gás carbônico, é produzido na medula óssea vermelha.
Lv 17.11 – “Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que faz expiação, em virtude da vida”.
O osso em uma equipe é o que mantém sua vida, produzindo o sangue da motivação.
Todo aquele que se propõe a ser osso, assume o desígnio de resguardar para que se mantenha a quantidade certa o cálcio. Isso significa adotar uma postura vigilante a fim de que, por nenhum motivo venha a surgir fraturas, especialmente nas partes mais delicadas da mesma. Resguardar o nível de cálcio é também não permitir que a depressão, fraqueza ou dormência se instale no corpo.
No meio em que estamos inseridos eventualmente surgem circunstâncias que fraturam os relacionamentos e geram tristeza ou ainda o abatimento. A Bíblia nos ensina que a tristeza pode devorar uma pessoa, sendo o perdão um antídoto eficaz.
2Co 2.7 – “De maneira que, pelo contrário, deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja devorado por excessiva tristeza.”
Por fim, os ossos de uma equipe devem saber que cada um tem seu tamanho e formato definido, pois assim respeitarão as qualidades e deficiências uns dos outros.
Não queira ser somente parte de uma equipe, queira ser a parte que vai funcionar e levar esta equipe a cumprir o seu propósito.
Pra. Ana Cunha